A Petrobras planeja apresentar aos funcionários um novo
Plano de Demissão Voluntária (PDV) para desligar até 12 mil trabalhadores,
dentro do seu plano de reestruturação. Segundo fontes próximas às negociações,
as condições do plano já foram definidas e devem ser apresentadas aos
funcionários ainda neste semestre. A previsão é que o PDV seja incluído no
Plano de Negócios para o período de 2016 e 2020, que deve ser apresentado no
próximo mês.
O corte representa cerca de 15% do total de 77,8 mil
funcionários efetivos da Petrobras, e envolve, além da área administrativa,
também as subsidiárias BR Distribuidora e Transpetro, entre outras. Os cortes
nas subsidiárias são vistos como uma etapa do ajuste interno na gestão, com o
objetivo de tornar as duas empresas mais atrativas para uma venda.
A previsão é contemplar tanto funcionários novos quanto
antigos, aposentáveis ou não, para garantir o maior número de adesões. Os
interessados receberão indenização proporcional ao tempo de serviço, idade e
salário.
O plano deverá ser apresentado aos empregados ainda neste
semestre e terá, a princípio, duração de dois meses. As condições do plano já
teriam sido apresentadas a centrais sindicais por executivos da petroleira, e
aguardam apenas validação final pelo conselho de administração.
O último PDV da companhia, anunciado em janeiro de 2014,
teve adesão de 6,2 mil funcionários, com economia estimada de 13 bilhões de
reais até 2018. Em nota, a Petrobras informou que "não há qualquer decisão
tomada em relação a plano de demissão voluntária"�.
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