Logo após o parto vários cuidados
especiais devem ser tomados com o recém-nascido, de modo a garantir sua saúde e
protegê-lo já de algumas doenças que ele pode entrar em contato. Esses momentos
de separação geram muita ansiedade, tanto na mãe quanto no bebê, e o
profissional da enfermagem, geralmente o responsável pelos cuidados, deve
sempre tentar minimizá-los, estimulando ao máximo a criação de um vínculo entre
o bebê e os pais.
Quer descobrir então quais são os
cuidados necessários ao recém-nascido no pós-parto? Continue acompanhando o
nosso post!
Avaliação inicial
Logo ao nascer, o bebê deve ser
avaliado quanto aos seus principais sinais vitais e quanto ao seu estado geral.
Avalia-se a frequência cardíaca, o esforço respiratório, o tônus muscular, a
irritabilidade reflexa e a cor, ou seja, se há cianose ou se o bebê está todo
róseo. Esses critérios são utilizados no cálculo do Apgar, que determina se é
necessário assistência ventilatória ou medidas de reanimação cardiopulmonar.
Caso o bebê esteja bem, todas os outros cuidados se seguirão sem qualquer
preocupação.
Identificação de malformações
Durante a primeira avaliação do
bebê e nos minutos que se seguem um dos principais objetivos é a identificação
de quaisquer malformações que possam acarretar prejuízo imediato à saúde e que
devam ser resolvidas rapidamente. Isso é feito por meio da verificação de
suspeitas levantadas durante o pré-natal, como o de atresia esofágica, ou do
simples exame físico do recém-nascido, como defeitos de fechamento da parede abdominal
ou do tubo neural. Caso alguma malformação seja identificada, cuidados
específicos devem ser tomados.
Manutenção da temperatura
Ao sair do útero, o bebê é
exposto ao frio da sala de parto e deve ser aquecido para conseguir manter a
temperatura corporal. A melhor maneira de aquecê-lo é estimulando o contato
pele a pele com a mãe, contando com a ajuda de um cobertor. Esse momento é
fundamental para a mãe que esperou tanto para ver a criança, para a criança se
tranquilizar após esse primeiro momento de estresse e ajuda, inclusive, a
reduzir a perda de peso que os bebês costumam ter nos primeiros dias de vida.
Primeiros medicamentos
A injeção de vitamina K,
administrada por via intramuscular ou subcutânea, visa a prevenção de
deficiências dessa vitamina e, assim, a prevenção de hemorragias. O colírio de
nitrato de prata protege os olhos da conjuntivite gonocócica, que ocorre caso o
bebê tenha se contaminado pela Neisseria gonorrhoea durante o parto. O colírio
deve ser aplicado com até 1h de nascimento, devendo-se massagear as pálpebras
para garantir que o nitrato banhe toda a conjuntiva. Quando não tratada, a
conjuntivite gonocócica pode levar à cegueira. Ambos os medicamentos devem ser
utilizados em todos os bebês.
Vacinas
Antes de deixar o hospital, o
bebê já dá início ao seu cartão vacinal recebendo a vacina BCG, que protege
contra formas graves de tuberculose, no braço direito e a primeira dose da
vacina de hepatite B. Essas são apenas as primeiras de muitas vacinas que o
bebê receberá nos seus primeiros anos de vida, cabendo muitas vezes ao
enfermeiro dos centros de saúde ficar sempre de olho se o cartão está
atualizado ou não.
Dados antropométricos
Os dados de antropometria do bebê
ao nascimento são importantes tanto para a avaliação de seu desenvolvimento
intrauterino quanto para acompanhamento pediátrico. As principais medidas são
as de peso, comprimento, perímetro cefálico, perímetro abdominal e perímetro
torácico.
Identificação do bebê
Para não haver problemas, a
identificação do bebê é sempre rigorosa. Deve-se registrar no prontuário a
impressão plantar e digital do recém-nascido, assim como a impressão digital da
mãe, e colocar pulseiras de identificação em ambos.( FONTE: hipolabor)
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