EM MEMORIA DO MUSEU
-José Américo Castro-
A velha fotografia traz a lembrança do Museu do Lavrador em seus melhores tempos .
-José Américo Castro-
A velha fotografia traz a lembrança do Museu do Lavrador em seus melhores tempos .
Anos 80 e 90 : o Museu ocupava parte do prédio da Câmara de Vereadores, mas de lá foi brutalmente retirado e mergulhado no empoeirado esquecimento das autoridades que desde então sucederam-se na Prefeitura de Ipiaú.
A peça instalada na Praça Alberto Pinto, em frente ao prédio do nosso provincial Poder Legislativo, onde décadas antes também funcionou a Prefeitura, indicava os propósitos do museu, cujo acervo, segundo o seu idealizador( Euclides Neto), “ traça muito bem a história de Ipiaú, principalmente o perfil do trabalhador rural e seus instrumentos de trabalho”.
-Os objetos, doados pela comunidade, (lembra o professor Albione) não se limitam apenas ao trabalhador da roça de cacau, mas, abrange as diversas atividades operárias que, através de suas profissões, prestaram e prestam serviços mediante a sua mão de obra-.
Pelos absurdos dos absurdos o precioso acervo encontra-se literalmente desprezado em um obscuro canto do antigo Mercado Municipal cujo espaço é bem apropriado para a instalação do memorial.
O que falta à reativação do Museu é o interesse das autoridades competentes e uma pressão mais forte da gente ipiaúense.
Entra gestão e sai gestão e nada se faz para salvar essa valiosa parte da memória do lugar. Quanta insensibilidade.
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