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Foto: Reprodução |
Após manter a companheira, que está gestante de oito mês,
refém por 19 horas, Juarez Nascimento dos Santos Júnior, de 29 anos, conhecido
como Cipan, foi preso durante uma operação em Porto de Sauípe, no litoral da
Bahia. O suspeito estava sendo procurado há mais de dois anos pela Força-Tarefa
da SSP (Secretaria da Segurança Pública) por cometer diversos crimes contra
instituições bancárias, tráfico de drogas e assassinato de policiais. De acordo
com a polícia, Juarez é considerado de alta periculosidade, e, teria entrado em
confronto com policiais ao fugir da abordagem. Na ocasião, ele manteve a
gestante sob ameaça durante toda a madrugada. Segundo o coordenador da
Força-Tarefa, major PM Marcelo Barreto, o Bope (Batalhão de Operações
Especiais) da Polícia Militar foi acionado para comandar a negociação de saída
da dupla, que teve início às 16 horas de ontem e só chegou ao fim por volta das
11 horas desta terça-feira (31). Após o resgate de Raiza Dayane Batista de
Matos, que já perdia líquido e apresentava sangramentos, os policiais
apreenderam duas pistolas com Cipan.— A negociação para a libertação de um
refém é um trabalho lento e cauteloso, que demanda muito preparo”, destaca o
major PM Cledson Conceição Sousa, subcomandante do Bope. Segundo ele, durante a
negociação, Cipan apresentava variações de comportamento constantes, entre
ameaças e ponderações sobre a possibilidade de rendição. Uma ambulância foi
disponibilizada para atender a refém e o suspeito que apresentava um ferimento
no joelho, e da refém.
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Júnior Cipan foi preso em Sauípe. (Foto:Reprodução) |
Conforme a polícia, Juarez está sendo ouvido na DT
(Delegacia Territorial) de Entre Rios, já havia sido condenado por tráfico de
drogas, mas respondia em regime aberto concedido pela Justiça em 2012. Nos
últimos dois anos, segundo as investigações da força-tarefa, o suspeito
integrava uma quadrilha responsável por diversos assaltos a bancos, entre eles
os das cidades de Gandu, Tancredo Neves, Camamu, de uma agência dos Correios da
cidade de Grapiúna e de. Raíza também tem passagem pela polícia por porte
ilegal de armas e coletes balísticos e será investigada. O ubatense “Cipan” é
apontado ainda como um dos criminosos de mais alta periculosidade em todo o sul
da Bahia e fazia parte da quadrilha chefiada pelo também ubatense Dilean, morto
em dezembro de 2015 durante troca de tiros com guarnições da 55ª CIPM/Ipiaú. Fonte: R7 e Ubatã Notícias.
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