Neste sábado, 13 de agosto,
parentes e amigos completam um ano sem as 19 vítimas da chacina de Osasco e
Barueri, cidades da Grande São Paulo. Até o momento, somente quatro réus, sendo
três policiais militares e um guarda-civil, foram denunciados à Justiça
Estadual por homicídio doloso. Eles estão presos e aguardam decisão se serão
julgados por um júri popular ou se o processo será arquivado. Todos negam a
autoria dos crimes.
Os assassinatos teriam sido
cometidos por vingança por causa das mortes de um policial militar e de um
guarda civil ocorridos dias antes.
Na quarta-feira (10), ocorreu a
última audiência de uma série realizadas no Fórum de Osasco, nas quais
testemunhas e réus prestaram depoimento, acompanhados do promotor designado
para o processo, Marcelo Oliveira; da representante da Defensoria Pública como
assistente de acusação, Maíra Coraci Diniz; e dos advogados dos acusados.
O promotor Marcelo Oliveira, em
entrevista à Agência Brasil, disse que o próximo passo do processo é a
entrega de manifestações por escrito do Ministério Público de São Paulo, da
defensoria e dos advogados dos réus. “O Ministério Público vai se manifestar, a
defesa de cada um dos réus vai se manifestar, claro que a defesa vai pedir a
impronúncia. Eu vou pedir a pronúncia, e a juíza vai decidir. Eu vou expor os
motivos pelos quais o Ministério Público entende que eles devem ser submetidos
a julgamento pelo Tribunal do Júri”, disse.
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